Você já teve a sensação de estar revivendo os mesmos ciclos, mesmo depois de mudar tudo à sua volta?

Muda o trabalho, o relacionamento, o lugar onde vive… mas os sentimentos continuam ali:

🔁 Ansiedade constante

🔁 Medo de ser rejeitado

🔁 Necessidade de agradar

🔁 Sensação de não ser suficiente

 

Esses padrões emocionais não surgem do nada — eles são aprendidos.

Muitas vezes, foram formados na infância ou adolescência, como uma forma de sobrevivência psíquica. E, mesmo que a realidade tenha mudado, seu cérebro ainda continua reagindo da mesma maneira.

Uma pergunta que escuto com frequência no consultório é:

“Dá pra mudar isso? E quanto tempo leva?”

Sim, é possível mudar. Mas primeiro, é preciso entender o que está por trás de tudo isso.



O que são esquemas emocionais?

São estruturas internas formadas a partir de experiências marcantes — geralmente na infância.

Imagine uma espécie de “programação invisível” que determina como você se vê, como interpreta os outros e como reage às situações.

 

Alguns exemplos comuns:

  • “Preciso agradar para ser amado.”
  • “Se eu errar, serei punido.”
  • “Não sou bom o suficiente.”
  • “Não posso confiar em ninguém.”

 

Esses esquemas não são pensamentos passageiros.

Eles são molduras emocionais que atuam automaticamente, influenciando escolhas, comportamentos e até sintomas físicos.

Com o tempo, podem gerar ansiedade, autossabotagem, insegurança, fobias ou estados depressivos.



Esses padrões podem ser mudados? 

Sim — e a ciência tem um nome para essa capacidade do cérebro: neuroplasticidade.

É a capacidade de criar novas conexões e enfraquecer antigas redes neurais.

Mas tem um detalhe importante: a mudança real não acontece só com o entendimento racional.

 

Muitas pessoas dizem:

 

“Eu já entendi de onde vem… mas por que continuo reagindo igual? ”


Porque a raiz do padrão não está apenas no raciocínio.

Ela está no subconsciente emocional, onde moram memórias implícitas, sensações e vivências não verbalizadas.



Como funciona o processo de reorganização emocional?

No Método REI – Reorganização Emocional Integrativa, o foco não é apenas controlar sintomas, mas transformar a raiz emocional que os sustenta.

 

Esse processo acontece em dois grandes passos:

 

1. Mapeamento dos padrões emocionais inconscientes

Usamos questionários, escuta clínica e recursos da Terapia do Esquema para identificar:

  • Os esquemas predominantes
  • Os modos de funcionamento
  • Os gatilhos atuais que mantêm o ciclo ativo

 

Essa etapa traz clareza e abre caminho para a transformação.

 

2. Ressignificação com hipnoterapia clínica

Com os padrões já identificados, conduzimos sessões terapêuticas em estado de relaxamento profundo, onde o cérebro acessa o que estava guardado abaixo da mente lógica.

 

Nesse estado, é possível:

  • Reviver com segurança as cenas internas
  • Compreender emocionalmente o que aquela parte de você precisava
  • Criar uma nova resposta afetiva — mais segura, mais madura, mais livre


E quanto tempo leva para mudar?

O tempo varia de pessoa para pessoa, mas na média, o processo pode ocorrer entre 2 a 6 sessões.

 

Casos mais leves, com esquemas bem definidos e abertura emocional, costumam ter respostas rápidas.


Já quadros mais complexos — com múltiplos esquemas ou traumas antigos — podem exigir um acompanhamento mais cuidadoso.

 

Mas o foco nunca é a pressa.

O foco é a profundidade e a integridade da transformação.



O que acontece durante uma sessão?

É um processo vivencial, simbólico e sensorial.

O paciente permanece consciente, mas com a mente crítica relaxada.

Nesse espaço, o cérebro:

  • Reacessa memórias implícitas
  • Libera emoções represadas
  • Reconecta partes fragmentadas da psique
  • Cria novas associações ligadas à segurança e autoestima

 

É comum, após uma sessão intensa, sentir cansaço mental — como se algo profundo tivesse sido vivido.

Mas junto com o cansaço, vem o alívio.


Por que a hipnoterapia é tão eficaz?

Porque ela atua diretamente no lugar onde os padrões foram gravados: o subconsciente emocional.

Na hipnose clínica, você não apenas entende o que aconteceu.

Você sente, transforma e se liberta.

E nesse espaço, muitas vezes surge o perdão emocional —

Não como obrigação moral, mas como consequência natural da cura interna.



Reorganizar padrões é como mudar de estrada

Durante anos, sua mente percorreu a mesma rota automática, por sobrevivência.

No começo, criar um novo caminho exige esforço.

Mas, com constância e vivência emocional verdadeira, o novo caminho se fortalece.

 

Você começa a:

  • Reagir com mais clareza
  • Sentir menos culpa
  • Se posicionar com mais segurança
  • Agir em sintonia com quem você é hoje

 

E o melhor: sem precisar lutar contra si mesmo(a).



Conclusão: não é sobre apagar o passado — é sobre transformá-lo

Você não precisa passar a vida controlando sintomas ou se adaptando a padrões que não te servem mais.

Com ciência, acolhimento e direção, é possível reorganizar a forma como sua mente sente, reage e interpreta o mundo.

 

Esse é o convite da Reorganização Emocional Integrativa:

Uma jornada terapêutica profunda, ética e libertadora — de volta à sua essência. 🦋